A maioria dos americanos se sentem mais simpáticos a uma empresa quando o seu CEO levanta a cabeça e se expoē ao fogo cruzado para defender medidas mais rigorosas para a compra de armas. Os dados estão em uma nova pesquisa do grupo Edelman.

CEOs relutam em se posicionar em assuntos polarizantes, mas a pressão é cada vez maior de acionistas, funcionários e consumidores para expressarem seus valores. No final das contas, as companhias têm mais a ganhar se assumem uma posição sobre armas.

Já os republicanos no Congresso persistem no anacronismo do praticamente vale-tudo, reféns do lobby das armas, mas a maioria dos americanos ao menos favorecem algumas tímidas medidas de controle de armas, como verificação de antecedentes criminais e limites de venda de armas mais letais.

Esta semana, a Walmart, o maior grupo varejista do mundo, suspendeu a venda de munição para revólveres e também de armas semiautomáticas, comumente usadas em massacres. E a rede de supermercados Kroger, a maior dos EUA, pediu que clientes não entrem nas suas filiais com armas expostas. O prosaico supermercado se tornou palco de provocações de tarados como o sujeito na foto.

PS- e maravilha: na quinta-feira à tarde, a CVS, minha cadeia de farmácias, também pediu que os clientes não entrem nas suas filiais com armas ostensivas.