Dilmês e putinês
- Caio Blinder
- 27/09/2015
- 90
- Veja

Serão discursos e mais discursos na abertura de mais uma assembleia-geral da ONU nesta segunda-feira na babel de Nova York. Salvo alguma pedalada em dilmês (que significa a “disruptura” da língua portuguesa) sobre a necessidade de diálogo com os terroristas do Estado Islâmico, Dilma Rousseff, como quase qualquer um no pódio, falará alguma coisa humanamente sensata que o mundo não deve negligenciar os refugiados, especialmente os sírios. E em português claro, eu faço minhas as palavras do editorial corrente da revista The Economist: esta massa de refugiados do Oriente Médio rumo à Europa nos leva apenas a uma conclusão: não importa o que a Europa faça nas suas fronteiras, a crise não vai terminar até que pare a guerra civil […]