Linhas vermelhas
- Caio Blinder
- 14/04/2018
- 30
- Instituto Blinder&Blainder

Em um texto no sábado, o Wall Street Journal tem uma expressão preciosa: com os ataques contra instalações químicas sírias, os EUA e seus aliados tentaram garantir um cuidadoso equilíbrio: manter a linha vermelha contra o uso de armas químicas sem cruzar a linha vermelha de Moscou contra derrubar o regime de Bashar Assad ou alvejar forças russas. O ataque foi maior do que o lançado em abril do ano passado (o dobro de mísseis foi usado) e desta vez com a participação dos aliados britânicos e franceses, mas menor do que os sírios e russos temiam. Ironicamente, todos podem cantar vitória e nenhuma surpresa que Trump e Assad estejam embalados neste ritmo.